Extraordinary Attorney Woo: a extraordinária jornada de ser quem somos

Olá, tudo bom com vocês? Aqui é a Brenda, o drama resenhado hoje é uma produção sul-coreana denominada Extraordinary Attorney Woo/Uma advogada Extraordinária, creio que poucas pessoas nunca ouviram falar do K-drama, já que foi um dos sucessos absolutos de 2022, quebrando recordes de público e aceitação, em todas as redes sociais da nossa dramaland só se comentava sobre ele. Justamente por isso, não é exagero dizer que Extraordinary é o K-drama de maior sucesso do ano até agora, e confesso que acho difícil algum outro ultrapassar a popularidade dele ainda este ano. A história possuir 16 episódios com cerca de 1 hr e 17 min, sendo produzida pela emissora ENA em parceria com a Netflix. Os gêneros principais que englobam o drama são: direito, romance, vida e drama. E vocês podem assistir ele na Netflix. Enfim, sabendo de todas essas informações iniciais, acho que devem imaginar como vai ser uma missão difícil para mim discorrer sobre o queridinho. Vamos lá ler minha tagarelice?
Extraordinary Attorney Woo conta a história de Woo Young Woo (Park Eun Bin) – que lido invertido ou direto ainda é Woo Young Woo -, ela possui Síndrome de Asperger e também é uma gênia, desde criança a nossa protagonista demonstrou interesse nas leis e quando adulta se gradua em Direito na SNU (Seoul National University) com Summa Laude. O drama vai transcorrer a partir do momento que Woo começa a trabalhar na Hanbada, um dos maiores escritórios de advocacia da Coreia do Sul. Lá, ela inicia sua jornada de crescimento e vai precisar enfrentar diversos desafios transpostos na sua vida profissional e nas suas questões pessoais.
O ponto central da narrativa de Extraordinary Attorney Woo é sem dúvidas sua personagem principal, a Woo Young Woo, ela é uma pessoa com o coração doce, mas que está presa em sua própria bolha. Quando inicia seu emprego na Hanbada, Woo precisa rever muitas de suas perspectivas internas e aprender a se relacionar com o mundo, mesmo que ele pareça hostil. Em uma sociedade cheia de preconceitos, Woo é uma personagem que ainda consegue trazer leveza e milhões de sorrisos para quem está assistindo com seu jeito de ser, a nossa protagonista é engraçada sem perceber. Os traços de autismo presente na personagem tornam ela única, agregando um charme pessoal com todas as suas peculiaridades, desde seu amor infinito por baleias até sua franqueza.
Mas, se o autismo da personagem é motivo de amor do telespectador, ele também gera muitos momentos emocionais, afinal, a nossa personagem precisa lidar com uma sociedade preconceituosa, ignorante e aos poucos a narrativa vai nos mostrando que, mesmo com o tom leve do drama, a vida da Woo não é cor de rosa e desmitifica muitos dos estereótipos que englobam o transtorno do espectro autista. Inclusive, o episódio 03 faz um excelente trabalho em denotar a heterogeneidade dentro da comunidade autista, afinal, o autismo se manifesta de forma diferente em cada pessoa e cada uma delas possuem um mundo em si, na minha opinião o episódio 03 é um dos cruciais para a composição do enredo, importante demasiadamente e o meu favorito. Assim, ao abordar sobre as características das pessoas autistas e o olhar do mundo referente a elas, a trama joga verdades dolorosas em nossa cara, por exemplo, é triste pensar que para muitas pessoas a vida de um autista vale menos do que a vida de um médico. A revolta se torna maior quando refletirmos sobre a segregação, a inferiorização sofrida por esses indivíduos e a falta de informação presente na sociedade.
Além disso, mesmo com todas as dificuldades que Woo encontra no ambiente de trabalho e no âmbito pessoal, a narrativa do drama se foca em contar como a personagem supera esse cotidiano diverso. Extraordinary Attorney Woo é, acima de qualquer coisa, um enredo sobre amadurecimento, dito isto, gradualmente notamos a nossa advogada extraordinária aprender um ensinamento novo em cada caso que trabalha. De uma mulher presa em sua própria bolha, ela percebe que existe várias outras realidades no mundo, aprende a abrir seu coração, descobre o amor e suas intempéries, absorve a necessidade de ser mais flexível e não apenas focada em seu próprio mundo – mesmo que isso seja extremamente difícil para ela -, começa a exercitar um olhar mais atento para seus próprios defeitos e medos e inicia sua jornada para descobrir que tipo de advogada deve e deseja ser. Mas, acima disso, Woo Young Woo passa a compreender que o lugar dela é onde ela quiser, os traumas e a maneira que as pessoas a trataram no passado não podem continuar dizendo que ela é insuficiente e inadequada. Resumidamente, nossa protagonista gradualmente, mesmo que engendrando passos não uniformes, vivencia uma das jornadas de aceitação mais bonitas dos doramas, tendo em conta que enxergar a preciosidade de sua própria vida e conseguir se sentir realizada emana os resultados de uma trajetória significativa.
Para retratar a jornada de crescimento de Woo, a trama utiliza as baleias, uma vez que por ter transtorno do espectro autista, nossa protagonista possui um interesse restrito a determinados temas, assim, se a Woo pudesse, falaria apenas sobre baleias o dia todo. Outrossim, a significância das baleias na trama não se limita somente ao fator de ser o assunto que Woo aprecia, as baleias são conhecidas como deusas do mar, representando a liberdade que o mar evoca, mas também as emoções profundas contidas em nós, elas denotam o crescimento pessoal da personagem principal e estão sempre presentes quando Woo precisa tomar uma decisão importante ou resolver um caso, utilizadas para mostrar a clareza emocional e a superação de desafios. Afinal de contas, todos nós passamos por momentos de turbulências diferentes, é na simbologia da baleia na trajetória da nossa advogada extraordinária, que vemos o a renovação, a consciência e a compreensão emocional. Através da representação desses animais marítimos, a protagonista aprende a ouvir sua voz interior, entender suas emoções de forma profunda e trilhar o caminho da sua verdade, tal qual o significado que a deusa do mar emana. Assim, é muito importante como a trama emprega o animal favorito da Woo para contar sua história, e no fim, mostrar que cada baleia diferente na jornada dela adveio com um aprendizado emocional.
Outros elementos que chamam atenção no drama é a utilização da porta giratória e dos passos de valsa. No primeiro episódio da trama ao chegar na Hanbada para seu primeiro dia de trabalho, a Woo logo se depara com uma porta giratória, a qual ela não consegue ultrapassar para que possa entrar na empresa, dito isto, a partir desse momento a porta emerge como uma representação dos obstáculos que Woo vai enfrentar nesse novo ambiente, os passos que ela precisa executar, afinal, a porta giratória é um empecilho para sua entrada no escritório, no entanto, o mais interessante é que a medida que nossa protagonista vai se acostumando ao escritório ela vai se adaptando a porta e aprendendo que precisa encará-la, mas nem sempre de maneira tão combativa e urgente. A cena da porta giratória ganha mais significado ainda quando atrelada aos passos de valsa, quando a Woo percebe o obstáculo da porta, ela aprende a como superá-lo quando encontra no seu primeiro dia de trabalho o funcionário da equipe de litígios, Lee Jun Ho (Kang Tae Oh), ele a ensina os três tempos da valsa para que nossa advogada extraordinária consiga atravessar a porta giratória, assim, a valsa é um elemento que marca o laço que se forma entre esses dois personagens, a superação dos obstáculos gradualmente (em passos) e a capacidade de se adaptar a um ambiente novo, uma vez que a partir do momento que Woo atravessa a porta, com a ajuda dos passos de valsa ensinados por Jun Ho, ela se ver diante de um novo lugar e novas possibilidades. Por fim, ao ajudar ela nesse momento, o drama indica a entrada de Jun Ho na trama, como alguém que vai está do lado da nossa personagem nos momentos difíceis, apoiando-a.
Lee Jun Ho, como já mencionado, trabalha na Hanbada com a Woo e participa de muitos casos em que a nossa protagonista fica responsável por defender. Ele é uma pessoa doce, gentil, empática, que está sempre disposta a ajudar e acolher os outros, não atoa a maioria da nação dorameira caiu de amores pelo personagem, obviamente comigo não foi diferente, já que com certeza ele está no meu top 3 de protagonistas favoritos do ano, não lembro de uma atitude do Jun Ho que eu não tenha gostado durante a trama, ele é respeitoso, sincero, ético e fofo. Enfim, vocês querem mocinho perfeito? Aqui temos um. Assim, mesmo não tendo o foco centrado nele na trama, muitas vezes roubou a cena. A infinidade de encantos do Jun Ho e as ótimas interações com a Woo, fazem com que a tarefa de não shippar personagens seja quase impossível.
Logo, apesar do foco da narrativa não ser o romance, a história nos entrega muitas cenas fofas da Woo e do Jun Ho. Acompanhamos como a relação que eles vão construindo se torna um relacionamento romântico, os momentos de ajustes e desajustes entre os dois. Eles são muitos fofos juntos, deixam quem está assistindo com o coração quentinho e emanam amor, é gostoso demais notar o surgimento dos sentimentos, os embaraços e suas reflexões sobre as maneiras para a relação funcionar. É bonito como o Jun Ho respeita a Woo, o tempo dela, e a ama por quem ela é, e como a Woo aprende a amar alguém na mesma proporção que gosta de baleias, mesmo com todos os empecilhos emocionais que carrega. Isso torna impossível esquecer das diversas cenas belas e significativas protagonizadas pelo dois desde do incentivo compartilhado ao assistirem o pôr do sol juntos – momento que Woo enxerga o Jun Ho pela primeira vez – até o primeiro beijo de ambos, rico em sentimentos.
Dito isto, li algumas críticas quanto a inserção de um romance na narrativa, algumas pessoas dizendo que não tinha necessidade do gênero, mas eu tenho que discordar. A introdução do nosso casal protagonizado serviu muito e nos mostrou que pessoas neurodivergentes também possuem o direito de amar e amam, afinal, não existe forma correta e errada de amor e muito menos um amor que segrega, alertando para os estereótipos que criamos envolta disso. Resumidamente, amar para além da opinião das pessoas e sim seguindo seu próprio coração. Como o próprio Jun Ho afirma em uma das frases mais memoráveis do drama, “Mesmo que outras pessoas digam que não é, se você diz que é amor, é amor”. Sendo assim, gosto como o drama não romantiza demais o relacionamento amoroso entre o Jun Ho e a Woo, ele aponta os desafios, mostra a unicidade, e denota personagens que conhecem esses empecilhos e que estão dispostos a enfrentá-los gradualmente, isso não quer dizer que vai ser fácil ou que eles não podem tentar desistir, mas é exatamente essa singularidade que torna o laço entre eles muito mais bonito.
Ademais, pelo fato da Woo trabalhar em um escritório de advocacia conhecemos os personagens que trabalham junto com ela, bem como seu pai e melhor amiga. Os personagens secundários de Extraordinary Attorney Woo são carismáticos, pelo menos a maioria deles. Um dos com maior tempo de tela é o Advogado Jung (Kang Ki Young), ele é o mentor da Woo na Hanbada, um personagem que vai conquistando nosso coração aos poucos, no começo fiquei com o pé atrás em relação a ele, mas depois passei a amá-lo. O Advogado Jung é um dos que mais crescem durante a trama, tendo até mesmo seu próprio arco de desenvolvimento, ele aprende a viver mais levemente e emociona. Além dele, temos a Choi Su-yeon (Yoon Kyeong Ha), ela trabalha na Hanbada também e é amiga da Woo desde a Universidade, é uma personagem que não simpatizei inicialmente, mas que pude notar posteriormente seu coração bom, gosto dela, pois não hesita em defender os que ama, o que acredita e não tem papas na língua, sendo sensata e pé no chão. Outra personagem feminina bem representada na trama é a melhor amiga da Woo, a Dong Geurami (Joo Hyun Young), ela é nosso divertimento no drama, responsável pelos melhores conselhos e pelas loucuras da história, a Geurami tem o jeito livre e espontâneo de ser que conquista qualquer um. Dessa forma, gosto que Extraordinary Attorney Woo faça um bom trabalho de representação feminina, mostrando personagens notáveis e sem rivalidade.
Não só de personagens inteiramente bons o K-Drama se sustenta, a trama possui também o tático Kwon Min Woo (Joo Jong Hyuk), ele é o responsável por despertar nosso ranço, é um personagem chatinho que possui inveja da Woo, afinal de contas, ele pensa que o mundo é uma constante competição, tem medo de fracassar e ver a Woo como um risco ao seu emprego, por seu brilhantismo. Entendo a ideia da roteirista de mostrar que a sociedade não é cor de rosa e que no ambiente de trabalho não existe apenas pessoas compreensivas e boas, aliás, gosto desse toque de realismo que ela emprega a narrativa, principalmente tendo em conta que o enredo mostra que as pessoas não são apenas uma coisa. O Min Woo é chato e até hoje tenho ranço dele, mas o K-Drama evidencia que lá no fundo ele é uma pessoa boa e que pode aprender com seus erros.
No entanto, eu gostaria de conhecer mais o personagem do Min Woo nessa primeira temporada, acredito que tínhamos tempo para isso, entender suas motivações de forma mais profunda, seria até mesmo aconselhável a história oferecer um episódio todo apenas para seu desenvolvimento, já que ele tem uma função antagônica importante na trama, isso contribuiria para simpatizar com o personagem e também para a construção do casal secundário que ele vai formando posteriormente no enredo. Dito isto, não consegui me ligar totalmente ao personagem no final e o casal secundário que ele formou apesar de possuir química, não consegui shippar. Bem verdade, vi a Su-yeon como areia demais para o caminhão dele, contudo, o bom da dinâmica entre os dois reside no fato da personagem jogar muitas verdades na cara dele, o futuro casal é um enemies to lovers.
Pensando bem, essa questão de desenvolvimento que citei no início do parágrafo sobre o Min Woo, não é algo que se restringe apenas a ele, mas todos os personagens secundários – me refiro a todos que não seja a Woo – necessitam de um desenvolvimento melhor, poucos conhecemos sobre Min-Woo, pouco conhecemos sobre Su-yeon e, principalmente, pouco sabemos sobre Lee Jun Ho. Acredito que o par romântico de Woo merecia um aprofundamento maior no enredo, justamente por ser o principal personagem masculino da história, gostaria de ter conhecido mais sobre os pensamentos dele, suas vivências e seus defeitos, afinal, seres humanos não são totalmente perfeitos, queria ter conhecido suas lutas internas e um pouco mais de sua família. O fato do drama ter focado apenas no desenvolvimento da Woo é compreensível pra mim por ela ser a personagem principal, mas acho que explorar a história pelo menos a do Jun Ho abrilhantaria ainda mais o enredo, dando um caráter multifacetado ao personagem.
Outrossim, por se tratar de um drama focado nas leis e no direito, Extraordinary Attorney Woo possui muitos casos de advocacia para a personagem principal e seus companheiros resolverem ao longo de episódios. Cada episódio do K-Drama é marcado por um caso diferente, assim, a história segue o formato episódico com um tema diferente para cada episódio, mas com a abordagem geral maior que é o desenvolvimento da Woo em sua jornada. Esse formato é legal, pois nos permite adentrarmos em várias histórias diferentes, alargando a gama de temáticas e reflexões importantes que o drama aborda. Os casos são apresentados na linguagem do direito de forma didática, de fácil entendimento para o telespectador e de uma maneira que consegue atingir as emoções, com eles a trama discute assuntos como: autismo, suicídio, culpa, amor de mãe, exaustão do trabalho, liberdade de amar e das crianças brincarem e terem sua infância, dentre outros.
Sem contar na própria discussão que a história delineia sobre o ofício da advocacia, posto que denota a linha entre ser um advogado que segue seus próprios princípios e atua nas causas que acredita ou ser um advogado técnico que ver a lei como um instrumento para atingir seus objetivos, sem pensar em justiça social. A história retrata um pouco também das relações familiares da Woo com seu pai e outros parentes, fazendo pensarmos sobre abandono parental, amor e cuidado, no que se refere a esses dois últimos citados vemos a jornada da Woo para ter sua independência do pai e do pai para perceber que a Woo pode cuidar de si mesma. Por fim, se fosse construir uma crítica sobre os assuntos que a narrativa disserta, eu gostaria que algumas temáticas como, por exemplo, violência contra a mulher e homossexualidade, fossem abordadas com mais destaque e de forma mais profunda.
No mais, Extraordinary Attorney Woo apesar de ter muitas qualidades, não é uma história que considero perfeita. O episódio final da história foi satisfatório pra mim, uma vez que o crescimento da Woo ficou palpável, mas acredito que o K-Drama perdeu um pouco do seu brilho na segunda metade da narrativa, não pude deixar de ter a impressão que a roteirista tinha determinado plano para o enredo, mas acabou enrolando um pouco para iniciá-lo e quando percebeu não tinha mais tempo para construir o arco previsto de forma consistente, suponho que a chegada do anúncio de uma segunda temporada fez com que ela abandonasse os planos iniciais – que já se mostravam difíceis de serem concluídos de forma satisfatória com os episódios que sobrava -, deixando os assuntos que seria abordado nesta temporada para a outra. Tudo isso me deu uma sensação de pressa nos episódios finais e de que muitas coisas poderiam ser finalizadas e abordadas com os 16 episódios mesmo. Em contrapartida, apesar de não gostar de segundas temporadas, a história tem bastante material para construir uma narrativa, não posso dizer que estou empolgada com a iminência de uma nova temporada – bem verdade, eu nem queria -, mas pelo menos tem história para contar.
Não posso finalizar este texto sem antes elogiar o trabalho primoroso que Extraordinary Attorney Woo constrói em termos de fotografia, direção e atuação. Na minha opinião a temática sobre autismo e esses elementos foram os grandes responsáveis por todo o amor que o drama tem recebido. A fotografia do K-Drama é bela, existe uma singeleza na escolha dos cenários e aspectos que a compõe, as cores são normalmente em tons pastéis o que contribui para o clima leve e gostoso emanado. Em cada final de episódio o drama apresenta um desenho de um momento importante para a trajetória da Woo, contribuindo para deixar tudo mais lindo e nos entregar ilustrações maravilhosas. É perceptível o cuidado que a direção possui nos detalhes como a questão da porta giratória e da valsa, do quadro de baleia, é tudo muito bonito e doce. E as atuações são maravilhosas! Um dos motivos de ter começado a assistir esse drama, foi porque é protagonizado pela minha atriz favorita, Park Eun Bin, e ela arrasa no papel de Woo Young Woo, sou suspeita para falar, mas por meio de sua atuação ela tenta criar uma personagem única, e como de costume para quem conhece o trabalho da atriz, ela consegue transpor todas as emoções da personagem de forma excelente, é uma atuação cheia de amor, cuidado e respeito, bem como de talento.
Extraordinary Attorney Woo tem a proeza de trazer aos holofotes diversos atores talentosos da Coreia do Sul, até então eles não eram tão conhecidos e o drama ajudou em suas carreiras. Sendo assim, a atuação do Kang Tae Oh é uma boa atuação, em algumas cenas ele conseguiu me impressionar, já conheço seu trabalho de outros dramas, mas acho que aqui é uma de suas melhores, se não a melhor, atuação dele, tendo em conta que não é um ator tão experiente quanto a Park Eun Bin. Dito isto, ele entrega de forma boa o necessário para imprimir emoção e divertimento a história, sem contar que o ator tem uma aura muito carismática. Não atoa virou um dos queridinhos do momento, não é? Uma pena que tenha que ir para o exército. Em suma, todo o elenco de atores/atrizes é carismático e entrega seus papéis de forma boa, uma pena que não possa discorrer um por um neste texto.
Portanto, Extraordinary Attorney Woo/ Uma advogada Extraordinária é um drama que merece ser assistido por todo mundo, ele desmitifica muitos estereótipos e aborda temas importantes de forma sensível e singela. Ensinando a sermos mais empáticos, mostrando que as diferenças são a beleza da nossa sociedade, e que nunca é tarde para olharmos para o nosso interior, refletir sobre a nossa trajetória, vencer desafios e aceitar quem somos sem restrições, bem como aceitar que todos nós somos extraordinários, cada um a sua maneira. O que faz de você extraordinário? Já parou para pensar nisso hoje? Se não, é um bom momento para valorizar a preciosidade de está vivo e cada uma de suas peculiaridades, que podem não ser compreendidas por todos, mas, as pessoas que te amam vão acolher, na verdade, você em primeiro lugar precisa ser seu próprio acolhimento e se permitir ser feliz e sentir a liberdade em cada porção do seu ser.
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