Dramas japoneses que são remakes de dramas coreanos

Dramas japoneses que são remakes de dramas coreanos

Com o sucesso global dos dramas coreanos, o Japão também entrou na onda, recriando histórias marcantes com seu próprio estilo único. Esses remakes preservam a essência original, mas ganham nova vida com atuações contidas, silêncios expressivos e ambientações locais.

Do romance delicado ao suspense psicológico, os j-dramas adaptados de k-dramas mostram como uma mesma trama pode tocar corações de formas diferentes. Confira uma lista de remakes japoneses que trazem o melhor dos dois mundos asiáticos!

Voice: 110 Emergency Control Room

  • Remake de: Voice (Coreia do Sul, 2017)
  • Versão japonesa: Voice: 110 Emergency Control Room (2019)

Nesta versão, uma policial com audição excepcional e um detetive problemático se unem para resolver crimes em tempo real. O suspense é mantido, mas com uma abordagem mais centrada e metódica, ao estilo japonês. A violência é mais implícita e o ritmo mais equilibrado em relação à intensidade da versão coreana.

Signal

  • Remake de: Signal (Coreia do Sul, 2016)
  • Versão japonesa: Signal: Chouki Mikaiketsu Jiken Sousahan (2018)

Um walkie-talkie conecta dois detetives separados por décadas para resolver crimes não solucionados. A versão japonesa mantém o enredo complexo e a tensão da original, mas traz um clima mais sóbrio e realista, com uma trilha sonora menos dramática e uma atuação mais contida.

Ikemen desu ne

  • Remake de: You’re Beautiful (Coreia do Sul, 2009)
  • Versão japonesa: Ikemen desu ne (2011)

A adaptação japonesa segue a história da jovem que se disfarça de homem para entrar em uma banda idol no lugar do irmão gêmeo, e acaba se apaixonando por um dos membros. O tom é um pouco mais contido que a versão coreana, com toques mais doces e menos exagero cômico, mas preserva o charme da história original.

Hoshi Kara Kita Anata

  • Remake de: My Love from the Star (Coreia do Sul, 2013)
  • Versão japonesa: Hoshi Kara Kita Anata (2022)

A adaptação japonesa reconta o romance entre um alienígena que vive há séculos na Terra e uma atriz excêntrica e carismática. Nesta versão, o humor é um pouco mais sutil e o desenvolvimento emocional é mais introspectivo, refletindo o estilo narrativo japonês. Ainda assim, mantém o clima de fantasia romântica que fez o original um sucesso.

Roppongi Class

  • Remake de: Itaewon Class (Coreia do Sul, 2020)
  • Versão japonesa: Roppongi Class (2022)

A história de um jovem que desafia um conglomerado poderoso enquanto abre seu restaurante agora se passa no bairro movimentado de Roppongi, Tóquio. A versão japonesa é mais urbana e minimalista visualmente, mas mantém o foco em vingança, sonhos e diversidade, com personagens igualmente carismáticos.

The Shapes of Love

  • Remake de: Nevertheless (Coreia do Sul, 2021)
  • Versão japonesa: The Shapes of Love (2024–2025)

A adaptação japonesa mantém a história de dois jovens que entram em um relacionamento complicado, entre atração e dúvidas. O drama é dirigido por Ryutaro Nakagawa e traz uma estética mais poética e sensível, com diálogos silenciosos e cenas contemplativas, reduzindo o teor sensual e focando mais no sentimento de vazio que acompanha o amor incerto.

Hope: Kitai Zero no Shinnyu Shain

  • Remake de: Misaeng (Coreia do Sul, 2014)
  • Versão japonesa: Hope: Kitai Zero no Shinnyu Shain (2016)

A história de um jovem sem formação universitária que entra em uma grande empresa e tenta sobreviver no mundo corporativo também conquistou o público japonês. A versão mantém a crítica ao ambiente de trabalho, mas é um pouco mais concisa e com menos carga emocional intensa. A pressão do “tatemae” japonês (aparência social) se sobrepõe às emoções mais escancaradas do original.

Watashi wa Seikei Bijin

  • Remake de: My ID is Gangnam Beauty (Coreia do Sul, 2018)
  • Versão japonesa: Watashi wa Seikei Bijin (2025)

Uma jovem que fez cirurgia plástica entra na universidade esperando uma vida nova, mas descobre que a beleza por si só não resolve tudo. A adaptação japonesa explora os mesmos dilemas de autoestima, identidade e aparência, enquanto o romance é construído com mais timidez, ao estilo japonês.

Alice Rodrigues

Estudante de Comunicação social – Jornalismo, e atuando como social media, criadora de conteúdo digital e assessora de imprensa. Além de amar conhecer novas culturas, é viciada em ler e ouvir inúmeros podcast de assuntos variados. Dorameira desde de 2016, adora acompanhar e analisar narrativas e conteúdos que fazem parte da criação de um drama (elenco, filtros usados, fotografia, simbologia das cenas e outros).

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