The Handmaiden: 5 motivos para assistir

Os motivos para assistir hoje serão sobre o filme coreano The Handmaiden, lançado em 2016 e dirigido por Park Chan-wook, é uma obra-prima do cinema contemporâneo. O longa, estrelado por Kim Min Hee e Kim Tae Ri, é uma adaptação ousada e elegante do romance britânico Fingersmith, de Sarah Waters, transposto da era vitoriana para a Coreia sob ocupação japonesa.
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Com uma trama intrincada, erotismo sofisticado e estética arrebatadora, o filme é ao mesmo tempo um thriller psicológico, uma história de amor subversiva e uma crítica social disfarçada.
Confira os motivos:
1. Uma narrativa engenhosa e cheia de reviravoltas

A história é dividida em três partes, cada uma revelando novas camadas da trama, dos personagens e de suas intenções. O espectador é constantemente desafiado a reorganizar o que pensa que sabe. O jogo de manipulação, engano e desejo é orquestrado com maestria, e nenhuma peça está fora do lugar. É um filme para quem ama histórias inteligentes e imprevisíveis.
2. Química intensa e atuação memorável de Kim Min Hee e Kim Tae Ri

As protagonistas, Kim Min Hee (como a misteriosa Lady Hideko) e Kim Tae Ri (como a esperta criada Sook Hee), entregam performances hipnotizantes. A relação entre as duas transborda tensão, sensualidade, afeto e libertação, mas é também uma dança de poder e vulnerabilidade. A química entre as atrizes é o coração emocional e simbólico do filme.
3. Visual deslumbrante e direção impecável de Park Chan-wook

Cada plano de The Handmaiden parece uma pintura, seja nos interiores luxuosos, nas paisagens naturais ou nos detalhes sutis dos gestos e olhares. A direção de arte, a fotografia e o figurino constroem uma atmosfera visualmente fascinante, mas nunca gratuita: cada elemento serve à narrativa. Park Chan-wook conduz tudo com a precisão de um artesão e a ousadia de um provocador.
4. Erotismo que é político, emocional e libertador

As cenas de intimidade entre as protagonistas causaram polêmica, mas estão longe do voyeurismo gratuito. Elas expressam libertação e tomada de poder, especialmente para personagens femininas presas a estruturas patriarcais e coloniais. O sexo aqui não é apenas físico, é simbólico, revolucionário e profundamente íntimo.
5. Crítica sutil à opressão patriarcal e à sociedade de classes

Por trás da fachada de thriller erótico, The Handmaiden é uma crítica feroz ao machismo, ao colonialismo japonês na Coreia e à desigualdade de classes. Mulheres são usadas, silenciadas, treinadas para agradar, até que decidam reescrever sua própria história. O final é uma vitória silenciosa e simbólica da autonomia sobre a opressão.