No Regret: 5 motivos para assistir
Os motivos para assistir hoje serão sobre o drama coreano No Regret, que é considerado um marco na cinematografia LGBTQIA+ da Coreia do Sul, e é estrelado por Lee Young Hoon e Kim Nam Gil (aqui creditado como Lee Han),
Veja mais:
O longa retrata, com ousadia e sensibilidade, a intensidade e a dor de um amor entre dois homens em um contexto social conservador. Ainda hoje, é lembrado por sua força emocional, sua frontalidade e sua importância histórica.
Confira os motivos:
1. Um marco do cinema queer sul-coreano
No Regret é reconhecido como o primeiro filme queer comercial sul-coreano dirigido por um cineasta abertamente gay. Em uma época em que a homossexualidade era ainda mais tabu no país, o filme abriu espaço para novas vozes e representações, quebrando barreiras com coragem e autenticidade.
2. Retrato cru e emocional de um amor fora da norma
A história entre Sumin, um jovem órfão que trabalha como operário e depois como garoto de programa, e Jaemin, um cliente rico que se apaixona por ele, é intensa, imperfeita e dolorosamente humana. O filme não idealiza o relacionamento: mostra seus altos e baixos, seus impulsos destrutivos, o desejo e a vergonha, o medo e o apego. Tudo com uma sinceridade rara.
3. Atuação corajosa e comovente de Lee Young Hoon
Lee Young Hoon entrega uma performance profundamente entregue e sem reservas. Seu Sumin é ao mesmo tempo forte e vulnerável, rebelde e ferido. A atuação lhe rendeu grande reconhecimento, não apenas pela entrega física, mas pela profundidade emocional com que encarna alguém à margem tentando sobreviver, e amar.
4. Kim Nam Gil antes da fama, em papel desafiador
Hoje conhecido por grandes produções, Kim Nam Gil aparece aqui em um dos primeiros e mais ousados papéis da carreira. Seu Jaemin é um jovem dividido entre o desejo e o peso da expectativa familiar e social. A química entre os dois protagonistas é tensa e explosiva, refletindo a complexidade do amor em contextos opressivos.
5. Uma história de amor com fúria, dor e beleza
No Regret não é um romance leve, é um romance com cicatrizes, sobre pessoas que não sabem amar de forma tranquila porque nunca foram aceitas como são. Mas é também sobre a necessidade de amar, de resistir, de viver com (e apesar de) arrependimentos. A direção de Leesong imprime à narrativa uma estética crua, urbana e melancólica, que casa perfeitamente com o tom da história.
