Light Shop: nem tudo é o que parece

Light Shop: nem tudo é o que parece

Música de suspense, coração acelerado, olhar girando ao redor da cena e o pensamento inevitável: “alguma coisa vai acontecer”. Foi exatamente assim que me senti ao assistir os dois primeiros episódios de Light Shop: Entre a Vida e a Morte.

Depois de tantas histórias lindas de amor, eu estava sentindo falta daquela emoção intensa que só um bom suspense pode proporcionar. E o primeiro episódio de Light Shop já conseguiu me entregar isso e muito mais. Com uma atmosfera de suspense fenomenal, acompanhamos a história de vários personagens que se conectam através de acontecimentos macabros e impactantes. Até mesmo sobrenaturais. 

Cena Light Shop
Cena de Light Shop. Reprodução Disney +.

Em um beco escuro, existe uma loja de iluminação que está sempre aberta. Em muitos momentos, ela separa, ou até mesmo liga, a vida e a morte. Seu proprietário é um homem misterioso que, já nas cenas finais do primeiro episódio, revela ser muito mais do que apenas um simples comerciante. Seu estabelecimento pode ser o refúgio dos vivos e o pesadelo dos seres estranhos.

Hoje, vou compartilhar apenas as minhas primeiras impressões dos dois episódios iniciais, então não entrarei em muitos detalhes para evitar spoilers (o que, confesso, será difícil!).

Logo nos primeiros minutos, a ambientação já deixa claro que esse será um suspense dos bons. A música, a atmosfera e a atuação me prenderam a cada segundo. “Ninguém está vendo aquela mulher?” – me questionei logo de cara. O personagem tinha duas opções: agir como todo mundo ou decidir ser diferente, um ser humano decente, e ajudar uma mulher que parecia estar em perigo. Mas cada escolha tem sua consequência… e, ao contrário dele, toda vez que essa mulher de branco aparecia, eu prendia a respiração, esperando algo acontecer. O problema é que ele só percebeu tarde demais.

E, meus amigos, que cena final foi aquela?

Até o momento, já passamos por algumas histórias de forma mais superficial, mas percebemos que elas possuem conexões importantes que ligam um personagem ao outro. Isso cria uma narrativa fluida entre os episódios, te prendendo do início ao fim, com surpresas a cada cena e despertando aquele desejo de maratonar tudo de uma vez.

Preciso comentar sobre a cena da estudante no beco e aquela mulher. Foi de arrepiar: “não olhe, não grite, aja naturalmente”. Acho que prendi a respiração junto com ela nesse momento. E o episódio “A Porta”? Que direção magnífica! A construção dos detalhes foi tão bem trabalhada que me senti sendo observada junto com a personagem. O desespero dela foi o meu. Sem falar que o elenco de peso ajudou muito a transmitir cada emoção na medida certa.

Cena Light Shop
Cena Light Shop no pôster. Reprodução Disney +.

Apesar do mistério e do terror, sinto que Light Shop entregará muito mais do que isso nos próximos episódios. Mais histórias serão contadas e aprofundadas. O enredo segue um caminho interessante e diferente dos suspenses lançados ultimamente.

Outro ponto que me surpreendeu foram os efeitos especiais. Seres que, a princípio, são pessoas comuns, com alguns detalhes peculiares que se você não reparar bem, não verá nada. Mas aí você olha bem – bem até demais – e esse foi o seu maior erro.

Estou ansiosa para assistir aos próximos episódios e descobrir o que me aguarda. Você também pode conferir Light Shop no Disney+. É um dorama curtinho, com apenas oito episódios, e se você gosta de um bom suspense, tenho certeza de que vai gostar deste.

Nos encontramos depois. Até mais! E cuidado para onde você olha…

Karine

Graduanda em Publicidade e Propaganda, Karine adora tentar imaginar além daquilo que vê. Leitora desde nova e amante dos doramas e Sitcoms, tenta sempre tirar um aprendizado daquilo que se propõe a fazer, nem que seja apenas aproveitar a risada do momento. Fique de olho, se ela chegar contando uma fofoca de alguém, provavelmente está apenas desabafando sobre o dorama que está assistindo no momento.

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