Oh My Ghost Clients: 5 motivos para assistir
Os motivos para assistir de hoje serão sobre o drama sul-coreano Oh My Ghost Clients, lançado em 2025 e estrelado por Jung Kyung Ho, Seol In Ah e Cha Hak Yeon. A trama acompanha um consultor trabalhista que, após quase morrer, passa a enxergar fantasmas.
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Este é um drama que mistura casos sobrenaturais e realidade, abordando a história de trabalhadores que perderam a vida em acidentes industriais e agora buscam justiça e paz com a ajuda do protagonista e seu time.
Confira os motivos:
1. O trio do “team Mujin”
Quando pensamos o que é o fio condutor do drama (e também o alívio cômico) não tem como não pensar no “team Mujin”, composto pelo advogado trabalhista Mu Jin, sua cunhada, Hyu Ju, e Gyeon U, um excêntrico ex-jornalista que virou criador de conteúdo. O trio entrega o que mais amo: o caos. Mas acima do caos, eles entregam companheirismo e apoio, apesar de inicialmente céticos com a questão do Mu Jin se comunicar com fantasmas, o casal não o abandona e sim abraça a causa, oferecendo o apoio necessário para que o mesmo pudesse ajudar as almas a fazerem sua passagem tranquila.
2. A dosagem certa de humor e drama
Quando temos em mente ser um drama que une fantasmas e leis trabalhistas, é uma certeza que o mesmo terá sua carga dramática ao mostrar as angústias e tristezas daqueles que já se foram, no entanto, unido a isso, o drama também tem uma boa dose cômica não só com o trio que nos tira risadas com seu caos, mas principalmente com o Mujin, que é um homem azarado e passa por diversas situações ao longo do drama, desde ser possuído a ter diversas quase mortes seguidas.
3. Conscientização sobre os direitos trabalhistas
Cada episódio apresenta um fantasma vítima de injustiças no ambiente de trabalho. Isso abre espaço para discutir leis trabalhistas, segurança nas fábricas e a precarização do trabalho. O drama informa enquanto emociona, sem parecer didático demais e mostra que muitos dos acidentes poderiam ter sido evitados com o mínimo de responsabilidade. É entretenimento com função social, e muito necessário.
4. A direção e a fotografia
A diretora Yim Soon Rye entrega um visual sensível, que valoriza tanto o drama quanto o absurdo. A fotografia muda conforme o clima da história: ora suave e acolhedora, ora fria e dura como as fábricas onde tudo aconteceu. Há cuidado na composição de cada quadro, reforçando a emoção sem exagero. É um drama que sabe como usar a estética a favor da narrativa. Pequenos detalhes visuais fazem muita diferença aqui.
5. A reflexão sobre dignidade e invisibilidade
Neste drama, os fantasmas são mais do que pessoas que já partiram deste mundo, eles representam aqueles que são esquecidos pela sociedade. O drama nos faz pensar no valor de uma vida comum, sem grandes títulos, mas cheia de esforço ao dar voz a esses mortos, ele também fala pelos vivos que seguem sendo ignorados e que podem acabar tendo o mesmo destino que os fantasmas por conta da omissão de terceiros. A narrativa ainda se preocupa em questionar até onde vai a responsabilidade social e humana das empresas, e nos convida a não normalizar o sofrimento de quem sustenta o mundo com o próprio corpo.
