The Atypical Family: primeiras impressões

A vida irônica de uma família que nasceu com poderes extraordinários, mas que, por enfrentarem problemas bem humanos, se tornam incapazes de desfrutar os benefícios de seus poderes. Essa é a história da família do Bok Gwi Joo (interpretado por Jang Ki Yong). “The Atypical Family” (Uma Família Inusitada) traz consigo fantasia, romance e um mistério que gira em torno de uma mulher misteriosa que do nada começa a fazer parte da vida dos Bok.
O K-drama estreou em 4 de maio pela JTBC na Coreia do Sul e chegará ao Brasil através da Netflix no dia 26 de maio. Mas para aqueles que, assim como eu, não tiveram autocontrole e já estão acompanhando o seu desenrolar, vamos comentar aqui juntos nossas primeiras impressões e dizer se vale a pena ou não adicioná-lo à sua listinha quando chegar ao catálogo da Netinha.

“The Atypical Family” apresenta um quê de fantasia um pouco diferente do que estamos acostumados, e acho que esse seja o seu diferencial comparado a outros dramas de fantasia. Apesar de ser apresentado como tal, os dois episódios evidenciam mais suas emoções e relações humanas. O primeiro episódio já nos chama atenção para problemas bem reais como a depressão, a obesidade e a insônia, que se tornam os principais fatores de não conseguirem mais voar, voltar às lembranças felizes do passado ou ver o futuro, os quais são alguns dos poderes citados na trama. Essa distopia cria uma metáfora superinteressante sobre o poder que a nossa mente e as doenças possuem.
Todos os personagens detém características bem únicas que os deixam ainda mais interessantes. Vou citar as relações e personalidades que me chamaram mais atenção até o momento. Uma delas foi a relação de pai e filha do Bok Gwi Joo com a Bok Yi Na (Park So Yi). No primeiro episódio, eu já fiquei encantada, mas no segundo, eu quis chorar de amores e colocá-la em um potinho.

Yi Na é uma criança doce que enfrentou traumas desde muito cedo, com a morte da mãe, teve que acompanhar seu pai tentando sobreviver a cada dia e com isso lidou com a culpa e a solidão, tornando-se uma criança calada, tímida e desconectada do mundo e de todos ao seu redor. Mas ainda assim, por trás de todo esse silêncio, é possível perceber uma criança amável e carinhosa que só precisa de mais carinho e atenção. Uma coisa que me deixou intrigada foram as lembranças da pequena Yi Na no final do primeiro episódio, várias teorias rolaram soltas sobre o real motivo daquele acidente.
A personalidade da “mocinha” aqui tem um grande diferencial, ela é uma grande mistura de dúvidas e intenções. Do Da Hae (Chun Woo Hee) é uma mulher doce e compreensiva, até demais… alerta spoiler!!! Sua bondade excessiva foi uma bela surpresa falsa, foi quando suas verdadeiras intenções foram reveladas que meu desejo pelo próximo episódio se intensificou. Ainda assim, vejo um grande potencial de empatia, apesar de ter se aproximado da família por um motivo oculto, tenho certeza que os esforços da matriarca dos Bok não serão em vão e grandes laços serão criados entre ela e o Gwi Joo, ambos se ajudando a enfrentar os traumas do passado, e o primeiro passo já foi dado com aquela pequena interação dos dois no segundo episódio, que não só criaram dúvidas para os próprios personagens, mas também para nós, espectadores. “Quem é essa mulher?”, “Qual sua verdadeira relação com a família?”. Estou curiosa sobre o que devemos esperar.

Voltando ao Bok Gwi Joo, apesar do personagem estar preso ao passado e na dor de perder sua amada, ainda é possível ver um pai dedicado que tenta ao máximo superar as barreiras da depressão para fazer sua filha feliz. Gostei bastante de acompanhar esse processo dele nos primeiros episódios para se tornar um pai melhor. (caso não role mais reviravoltas e descobertas, pois minha cabeça ainda está fervilhando, essa relação será ainda mais forte e bonita).
O Jang Ki Yong atuando novamente foi um dos motivos para dar o play nesse K-drama. O seu sorriso e interpretação me encantaram de diversas formas em “Meu namorado é Gumiho” e, nos seus pequenos momentos de falas, consigo perceber algumas características semelhantes entre seus dois personagens, dando até para matar um pouquinho da saudade da personalidade do “velhinho”.
Por fim, todo o elenco em si é maravilhoso e consegue trazer interpretações de grande qualidade que despertam várias emoções junto com os personagens. Até o momento só foram liberados quatro episódios e tem muita coisa ainda para acontecer. Claramente estou super ansiosa por isso. Chegamos ao fim dessas primeiras impressões, ainda não consigo desenvolver muito bem minhas teorias, mas quero saber de vocês. Compartilhem conosco aqui nos comentários suas opiniões e teorias enquanto aguardamos o desenrolar dos próximos episódios.
Espero que tenham gostado, nos vemos logo mais!
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